Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Flávia Teodoro de Mendonça Oliveira, Ana |
Orientador(a): |
Martins de Araújo, Clarissa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4462
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Resumo: |
O presente trabalho busca compreender como tem se dado o processo de construção da identidade do aluno docente no curso de formação inicial, a partir dos saberes docentes do professor-formador e se essa identidade construída é inclusiva. A pesquisa foi realizada com professores-formadores do curso de Pedagogia e com alunos-docentes do segundo, do quinto e do sétimo períodos do referido curso, onde se utilizou como instrumentos o questionário e a entrevista não-estruturada. A análise de conteúdo dos dados da pesquisa permitiu concluir que, de maneira geral, a grande maioria dos professores-formadores apresenta concepções integradoras, realiza uma prática pedagógica excludente, não mobiliza saberes relacionados à educação da pessoa com deficiência ou quando mobiliza não o faz sob uma perspectiva inclusiva. Entretanto, ao voltar à análise ou o olhar para o aluno-docente foi possível encontrar uma identidade construída ou em processo de construção pautada em princípios inclusivos. Noutras palavras, pode-se dizer que esses alunos em sua grande maioria apresentam concepções inclusivas, o que fica evidente não só pelo fato de considerar que as pessoas com deficiência devem estar na sala de aula regular, mas também por fazer referência à importância de se respeitar as diferenças e fazer com que todos se sintam bem vindos à escola. Observou-se, no entanto, que os saberes mobilizados pelos professores-formadores ao longo do curso tiveram pouco impacto sobre a mudança de concepção construída pelos alunos-docentes em relação à educação das pessoas com deficiência. Pelos depoimentos, esses em sua grande maioria reconheceram que a mudança na forma de ver a pessoa com deficiência não foi proveniente dos saberes teóricos construídos em sua formação, mas atribuem essa mudança à relação estabelecida com os colegas surdos em sala de aula regular, na Universidade. Constata-se, portanto, que as experiências vividas em sala de aula com os colegas surdos abalaram as crenças, as certezas e as representações que os mesmos tinham a respeito das pessoas com deficiência, contribuindo assim para a construção de uma identidade mais inclusiva |