Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Patrícia Alcântara Bezerra, Cícera |
Orientador(a): |
Cristina Martins Guillen, Isabel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7604
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Resumo: |
Esse trabalho tem como principal objetivo analisar as construções mnemônicas produzidas pelas narrativas do grupo de penitentes Irmandade da Cruz, localizado no município de Barbalha/CE. Para a efetivação dessa empreitada, utilizaremos um conjunto amplo de entrevistas realizadas com os Irmãos da Cruz, como também com parte dos seus interlocutores, conectadas de forma diversa aos discursos escritos (oficiais/oficiosos) que se constroem/construíram a respeito do universo penitencial vivenciado no Cariri cearense desde Século XIX. Essas narrativas se constroem e se movimentam pelo emaranhado de experiências e de experimentações diversificadas, que fazem emergir um universo amplo de negociações, tensões, práticas e produções discursivas. Ao contarem suas histórias pessoais e coletivas, os Irmãos da Cruz estão ao mesmo tempo tentando conservar lugares de memória e de identificação religiosa, bem como cartografando espaços de luta e de auto-representação política. As falas desses autoflagelantes nos permitem compreender a memória como um campo de batalhas |