Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
ROCHA FILHO, Edilberto Alves Pereira da |
Orientador(a): |
LIMA, José Carlos de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8487
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Resumo: |
A deficiência de ácidos graxos essenciais (AGE) tem sido relacionada como um fator contributivo para a síndrome de tensão prémenstrual (STPM) por determinar menor concentração sérica de prostaglandina E1 (PGE1). Vários estudos demonstram uma menor concentração intracelular de AGE e de PGE1 em mulheres com SMTP. Assim, alguns pesquisadores sugerem que a administração de ácidos graxos essenciais pode determinar melhora sintomática na STPM. OBJETIVO: Comparar a efetividade dos ácidos graxos essenciais no tratamento da síndrome de tensão pré-menstrual, comparando-o com placebo, e verificar se há diferenças na melhora dos sintomas quando é administrado o dobro da dose convencional. Observar se o uso da medicação determina alterações séricas nos níveis de prolactina e colesterol total. MÉTODO: Após dois meses de observação, mulheres com ciclo menstrual regular (de 25-35 dias) que possuíam STPM (diagnosticada pelo Prospective Record of the Impact and Severity of Menstrual Symptoms calendar calendário PRISM) [n = 45] foram randomizadas e submetidas a seis meses de tratamento controlado com placebo em estudo duplo-cego, com um ou dois gramas de ácidos graxos essenciais. Amostras sanguíneas foram colhidas antes do tratamento e com 3 e 6 meses de uso do fármaco. RESULTADOS: Ao serem avaliados os dados de pontuação proveniente do calendário PRISM, os grupos tratados com ácidos graxos essenciais melhoraram significativamente quando comparados com o grupo placebo, em todos os momentos de análise. Após 03 meses, os escores foram significativamente menores que os do grupo placebo. Com seis meses, estes dados foram ainda mais significativos. O grupo que usou dois gramas de medicação obteve melhora clinica mais rápida que o grupo com um grama, porém eles não foram significativamente diferentes quando os dados com seis meses de medicação foram comparados. Uma gradual e significativa melhora no grupo placebo foi observada ao longo dos seis meses de tratamento. Esta, no entanto, foi bem menos significativa do que as observada nos grupos nos quais foram administradas medicações. Não foram observadas diferenças significativas nos níveis séricos de prolactina e colesterol total no decorrer do estudo. Os ácidos graxos essenciais foram bem tolerados, sem importantes eventos adversos relatados no decorrer do tratamento. CONCLUSÃO: Concluiu-se que os ácidos graxos essenciais são efetivos na redução dos sintomas da síndrome de tensão pré-menstrual e que, nas doses administradas, não houve alterações significativas nas concentrações séricas da prolactina e do colesterol total |