Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Eduardo Alves Olinda de Souza, Marcelo |
Orientador(a): |
Hideki Shinohara, Armando |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5564
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Resumo: |
A produção industrial de gesso (CaSO4. 1/2H2O) no Brasil é realizada pelo método de desidratação (calcinação) da gipsita natural (CaSO4. 2H2O), utilizando calor de queima essencialmente de combustíveis sólidos (lenha local, coque de petróleo) e líquidos (óleo BPF, óleo alternativo). Aumento constante no preço da matriz energética tem motivado as calcinadoras buscarem combustíveis mais baratos. Por exemplo, em função do elevado custo de combustíveis de origem fosseis recentemente as calcinadoras estão utilizando lenha do Semi-Árido no sertão Nordestino brasileiro e contribuindo para o aumento da desertificação da região. O uso de combustíveis sólidos tais como coque de petróleo, resulta em emissão de gases nocivos que podem causam um grande impacto ambiental devido emissão de SOx, NOx. Entretanto, devido ao envolvimento de vários parâmetros de calcinação, o controle é de alta complexidade, muitas vezes gerando produtos de qualidade não homogênea. Foi realizado um estudo da viabilidade econômica e tecnológica para a combustão de gases (GN+GLP) visando à geração de calor em regiões remotas para a calcinação da gipsita para produção de gesso, calculando as propriedades térmicas da combustão da mistura do Gás Natural e GLP em diferentes proporções utilizando um software comercial Acomb5 (IPT) e medição experimental de PCSs de combustíveis líquidos e sólidos utilizados no pólo gesseiro. Estes resultados auxiliarão na redução do impacto ambiental minimizando o avanço da desertificação devido a derruba de árvores locais para queima visando à geração de calor, a queima dos gases em contato direto com o produto a aquecer decorrente de uma combustão limpa, com isto, não haveria contaminação do produto, gerando assim uma produção de gesso com qualidade controlada |