Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
BARROS, Marília Abero Sá de |
Orientador(a): |
BERNARD, Enrico |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35815
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Resumo: |
A energia eólica é uma importante fonte renovável cada vez mais explorada e utilizada no mundo. Em conjunto com este crescimento, veio a necessidade de investigar e minimizar possíveis efeitos negativos sobre a vida silvestre, como a morte de aves e morcegos por colisão com aerogeradores. O Brasil é atualmente o oitavo maior produtor mundial de energia eólica, mas interações entre morcegos e parques eólicos ainda são pouco conhecidas no país. A presente tese de doutorado examinou diferentes aspectos relacionados à avaliação do impacto de aerogeradores sobre morcegos no Brasil. Primeiramente, eu realizei uma análise das normativas estaduais quanto ao rigor do licenciamento ambiental de energia eólica no que se refere a morcegos. Em seguida, foram elaboradas diretrizes para auxiliar órgãos governamentais e consultores a melhorar estudos de impacto ambiental envolvendo aerogeradores e morcegos nos processos de licenciamento. Por fim, uma pesquisa de campo levantou os primeiros dados sobre morcegos em parques eólicos no estado do Rio Grande do Norte. Buscas por carcaças, amostragens acústicas, capturas com redes de neblina e experimentos de campo foram utilizados para investigar a eficiência do observador, remoção por carniceiros, composição de espécies, atividade e mortandade de morcegos em um complexo eólico com 34 aerogeradores. Os experimentos demonstraram que observadores conseguem encontrar 58% das carcaças de morcegos ao redor das turbinas, e que carcaças pequenas têm curto tempo de persistência (≈ 4 dias) no complexo eólico. Foram registradas mortes esporádicas de espécies abundantes (Molossus molossus, Pteronotus gymnonotus e Artibeus planirostris) e aparentemente raras (Nyctinomops macrotis) na área de estudo, e a taxa de fatalidade foi estimada em ≤ 4,7 morcegos/turbina/ano. Esta tese amplia a compreensão sobre a mortandade de morcegos em parques eólicos no contexto brasileiro, e apresenta informações que podem contribuir com avaliações de impacto ambiental e medidas de conservação da quiropterofauna. |