Análise da capacidade de resiliência do ambiente na área do baixo curso da bacia hidrográfica do Rio Poti (Piauí)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Livânia Norberta de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29713
Resumo: O impacto das ações humanas sobre o ambiente gera diferentes respostas em função de seus atributos físicos e biológicos. Neste sentido, a determinação da capacidade de resiliência constitui importante ferramenta para a conservação e preservação ambiental. Nesta pesquisa objetivou-se avaliar a capacidade de resiliência do ambiente no baixo curso da bacia hidrográfica do rio Poti, a partir da análise de indicativos naturais que se inter-relacionam e são importantes na manutenção e sustentabilidade do ambiente: declividade, temperatura e tipos de solo, vegetação e recursos hídricos, associando-os às atividades antrópicas e vulnerabilidade social. Para tal, utilizou-se o Sistema de Informações Geográficas (SIG) para a interpretação da área e identificação dos riscos existentes. As imagens foram editadas nos softwares SPRING 5.2 e ARCMAP 10.3. A análise da capacidade de resiliência ambiental foi realizada a partir do desenvolvimento de um índice de resiliência ambiental (IRA) que utilizou-se dos efeitos de dois índices o IRN e IMVS. Constatou-se que o método de determinação da resiliência do ambiente a partir da análise natural e da vulnerabilidade social é relevante para o planejamento e gestão numa bacia hidrográfica, com foco num desenvolvimento sustentável. Verificou-se ainda que na área urbana a capacidade de resiliência ambiental é regressiva por haver maior pressão sobre o ambiente em densidade demográfica e exploração dos recursos naturais, em comparação a área rural (86% do BCRP), que apresenta resiliência ambiental de moderada a progressiva, em função de haver áreas com maior índice de vegetação. A cartografia do índice municipal de vulnerabilidade social reflete as distintas estratégias públicas a serem adotadas pelos gestores. Portanto, constata-se que as técnicas utilizadas foram adequadas à determinação da resiliência em áreas de bacias hidrográficas, através da abordagem sistêmica, integrando o meio físico e os processos antrópicos, e que a resiliência do ambiente é possível, desde que haja um plano de gestão que trate do controle preventivo dos seus recursos naturais, devendo estar associado ao manejo adequado do solo, da vegetação, da água superficial e subterrânea.