Como analistas sem experiência modelam processos de negócio: replicação externa de um estudo empírico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: AGUIAR, Clayton José Araujo de
Orientador(a): ALVES, Carina Frota
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencia da Computacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27499
Resumo: Em 2012, um experimento na Universidade de Queensland analisou modelos de processos elaborados por analistas sem experiência, utilizando lápis, papel e pouco ou nenhum conhecimento sobre notações ou métodos de modelagem. Foram analisados os estilos de representação escolhidos, a expressividade dos modelos, a relação entre estilo e expressividade e o desempenho dos indivíduos após capacitá-los em uma notação para modelagem de processos (BPMN). Os resultados obtidos, analisados quantitativamente, motivaram o interesse em replicar o experimento australiano a fim de comparar os resultados mediante outro método de análise. Para enriquecer a pesquisa, executamos três replicações em grupos com perfis acadêmicos e profissionais diferentes. Os resultados, semelhantes à pesquisa original, mostraram a predominância de um estilo de representação, o fluxograma. Ao comparar as notas atribuídas aos modelos com notação livre e BPMN, detectamos uma correlação positiva – um possível relacionamento – entre elas. A habilidade artística confirmou-se indiferente nas escolhas tomadas. Estendendo a pesquisa original, identificamos o principal motivo da preferência pelo fluxograma, que é a sua simplicidade. Também foi identificada uma discreta, porém consistente, superioridade dos modelos gerados por grupos formados por acadêmicos em comparação ao formado por profissionais com prática na execução de processo, entre outras inferências. Modelos desenhados em notação livre podem descrever processos tão bem quanto diagramas usando os elementos básicos de BPMN, desde que o analista adote critérios de clareza como o detalhamento das atividades e seu sequenciamento, destacando as tomadas de decisão e os indivíduos envolvidos.