Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
LEAL, Caroline Ferreira |
Orientador(a): |
SILVEIRA NETO, Raul da Mota |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Economia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55284
|
Resumo: |
Há poucas dúvidas a respeito dos efeitos econômicos negativos associados à pandemia do COVID- 19 no Brasil (o PIB do país diminuiu cerca de 3,9% entre 2019 e 2020, por exemplo). No entanto, muito pouco é conhecido a respeito do impacto desta calamidade de saúde na desigualdade regional de renda brasileira. Com mais precários serviços de saúde, estados mais pobres apresentam-se menos capacitados para lidar com efeitos da pandemia sobre a saúde dos trabalhadores. Por outro lado, com economias mais formalizadas e baseadas nos serviços, estados ricos tendem a sentir primeiramente efeitos de paralizações e do lockdown. A tais condicionantes, potenciais efeitos da reação da política pública à pandemia também devem ser adicionados, uma vez que, por exemplo, o Auxílio Emergencial implicou substancial e sem precedentes transferências de renda aos necessitados. Utilizando informações da PNADC entre 2012 e 2022 e técnicas tradicionais de decomposição de índices de desigualdade, este trabalho documenta e decompõe a dinâmica da desigualdade regional de renda no Brasil a partir de diferentes fontes de renda das famílias durante no período pré e pandêmico e tem como objetivo entender a trajetória do índice de Gini ao longo da pandemia e também desde 2012, mapeando o decréscimo ou acréscimo da desigualdade em tal período. Os resultados indicam que a pandemia contribuiu de forma importante para atenuar as disparidades regionais de renda no Brasil, sendo importante tanto a reação da política pública, com os auxílios, como quanto a dinâmica das fontes de renda de mercado, com o efeito negativo sob os empregos formais. |