A criação artística à luz da Filosofia Bergsoniana : desde a intuição até a expressão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: LIMA, Jamila de Oliveira
Orientador(a): SAYÃO, Sandro Cozza
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Filosofia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53499
Resumo: A evolução da vida como uma contínua criação de si mesma é uma questão central na filosofia de Bergson. Para o filósofo, desde seu impulso inicial, a vida se expande, instaurando novidades em diversas direções. Apesar disso, a reflexão sobre um particular ato criador, o do artista, fica em aberto. Ao percorrer a obra de Bergson, constatamos as frequentes menções à arte como uma possibilidade de ultrapassar a percepção comum do cotidiano, nos aproximando daquilo que cada coisa têm de singular, outras vezes a criação artística surge como analogia a criação da natureza, e tantas outras como parâmetro para o discurso filosófico quando se fala da fluidez da expressão. Entretanto, o filósofo nunca sequer formula uma teoria sobre a arte. Tendo em vista que na história da filosofia, muitas foram as vezes em que se refletiu sobre a essência da arte, o conceito do belo, ou sobre a experiência do espectador, dentro da doutrina bergsoniana as reflexões sobre a arte ganham contornos particulares, já que, mesmo em aberto, é a criação que ocupa o papel de destaque. Será a criação artística importante para a evolução humana assim como a criação é para a evolução da vida? Ou a arte é mero acessório? Existem diferenças entre a criação artística e a criação da natureza? O artista imita a vida ou a vida imita a arte? O objetivo desta dissertação, portanto, é destacar a criação artística à luz de uma filosofia cujo o ato de criar é vital para o evoluir; desde a intuição até a expressão, enfatizando a composição do espírito com a matéria que se reconciliam na vida, e também na obra de arte.