Fixação e transferência de nitrogênio em cultivos consorciados de sorgo e leguminosas
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e Nuclear |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49210 |
Resumo: | Os principais fatores limitantes da produtividade agrícola na região semiárida, depois da restrição hídrica, são as deficiências de N e de P. Estes nutrientes tornam-se ainda mais indisponíveis devido as retiradas pelas culturas, queima da vegetação e/ou resíduos vegetais, desequilíbrio entre elementos e aos processos de volatilização, lixiviação e erosão. Em sistemas agrícolas de subsistência, como os praticados predominantemente no semiárido, a FBN contribui para aumentar a entrada de N e, consequentemente, aumentar a disponibilidade de N no solo. O projeto foi instalado no Campus Belo Jardim do Instituto Federal de Pernambuco objetivando avaliar a fixação biológica do nitrogênio (FBN) e a transferência de N entre espécies, em cultivos consorciados e solteiros de sorgo e leguminosas., durante dois ciclos de cultivo de sorgo. Também foram estudados os efeitos da aplicação de doses de molibdênio. O experimento constou de um fatorial de dois níveis de aplicação de molibdênio (0 e 1,6 kg/ha) e cinco sistemas de cultivo: 1) cultivo solteiro de sorgo; 2, 3 e 4) consórcio desta variedade de sorgo com cada uma de três espécies de leguminosas (crotalária, Crotalaria juncea L.; feijão de porco, Canavalia ensiformis L. DC; e feijão macassa, Vigna unguiculata L. Walp); e 5), sorgo consorciado com girassol (Helianthus annuus L), utilizado como espécie referência para estimativa da transferência de N das leguminosas para o sorgo. Não houve benefício da aplicação de molibdênio para o sorgo. A FBN contribuiu com 23% (6,0 kg/ha) e 28% (4,6 kg/ha) do N nas plantas de sorgo, no primeiro e segundo ciclo, e 86% a 93% de N nas leguminosas (54 a 143 kg/ha), plantadas apenas no primeiro ciclo. A crotalária consorciada contribuiu com 25,7% (2,4 kg/ha) do N de sorgo, enquanto as transferências das outras leguminosas não foram detectáveis. No segundo ciclo, a contribuição dos resíduos das leguminosas para o N de sorgo também não foram detectáveis. Portanto, a FBN do sorgo e o benefício do consórcio com leguminosas foram confirmados. |