Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
MACHADO, Layza Verbena de Souza Santos |
Orientador(a): |
COUTINHO, Roberto Quental |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14001
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Resumo: |
Este trabalho analisa o comportamento dos deslocamentos verticais do aterro sobre solo mole executado na obra de duplicação da BR-101/PE, através de métodos e modelos propostos na bibliografia existente. Este aterro está situado no Lote 6, entre a Divisa dos estados PB/PE e o Município de Igarassú/PE, na várzea de Goiana-PE. Fizemos neste trabalho uma comparação entre o comportamento real e o previsto, através da avaliação da eficiência e aplicabilidade dos métodos. O projeto contemplou a estabilização do solo de fundação através da aplicação de geodrenos, com um reforço do aterro feito através da inclusão de geogrelha entre duas camadas de colchão drenante com 0,30 m de espessura para cada camada. Para a eficiência do monitoramento foram instalados inclinômetros, placas de recalque e piezômetros. De uma forma geral, discutimos, no contexto das investigações geotécnicas, critérios de projeto e metodologias construtivas, bem como avaliação de desempenho de aterros rodoviários construídos em cima de espessas camadas de argila mole. O aterro estudado no projeto de duplicação da BR-101/PE previa uma altura de 4,60m. Quando comparamos os valores dos recalques calculados, em três situações diferentes, considerando essa altura do aterro de 4,60m, uma com os dados fornecidos pelos ensaios de laboratório, depois considerando o solo normalmente adensado e por fim fez-se a correção da curva edométrica e adotaram-se novos parâmetros, e em todos os casos o recalque foi calculado pelo método do adensamento de Terzaghi, notamos que estes valores estão variando 0,79m a 2,4m Porem, o aterro so foi executado até a altura de 2,00m. Então, comparamos também, os recalques para o aterro executado com essa altura, e verificamos que estão variando entre 0,4m e 2,06m, obtidos em cinco situações diferentes, isso se deve, principalmente, ao fato de que a adoção dos parâmetros depende da amostra ser de boa qualidade, influenciando diretamente nos valores dos recalques. A primeira situação utilizou-se os parâmetros fornecidos pelos ensaios de laboratório, a segunda considerou o solo normalmente adensado, a terceira fez-se a correção da curva edométrica e adotaram-se novos parâmetros, a quarta utilizou os novos parâmetros da curva edométrica corrigida, e considerou a primeira camada como normalmente adensada, e em todos os casos o recalque foi calculado pelo método do adensamento de Terzaghi. Nota-se que há uma variação considerável nos valores do recalque, devido à metodologia adotada para a determinação dos parâmetros utilizados. A quinta situação, utilizou-se as leituras dos instrumentos de controle em campo, e aplicamos a método de Asaoka. Notamos que o recalque está variando de 0,35 e 0,45m para o medido em campo, e entre 0,45m e 0,55m para o estimado pelo método de Asaoka. Portanto, podemos concluir que há uma tendência a estabilização dos recalques no aterro executado, baseado nas metodologias aplicadas neste trabalho. |