Operários têxteis em Alagoas : organização sindicial, repressão e vida na fábrica (1951-1964

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: MELO, Airton de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10951
Resumo: A presente dissertação discorre sobre o fortalecimento da classe operária têxtil em Alagoas entre os anos (1951-1964). Sua ascensão é percebida através da participação nos acontecimentos políticos e lutas de caráter econômico – greves e campanhas salariais – durante o período estudado e pelo protagonismo dos têxteis que através da experiência, passam a conquistar vitórias e assumir o papel de vanguarda da classe trabalhadora alagoana (ao lado de petroleiros, portuários e do PCB) até o golpe de 1964. Os anos em que Muniz Falcão foi Governador de Alagoas foram fundamentais para a reorganização da classe trabalhadora e da aproximação entre operários e comunistas. Na tentativa de determinar as demandas da classe operária em Alagoas analisamos principalmente as Atas do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Fiação e Tecelagem de Fernão Velho, entre os anos de 1953 e 1964 e o jornal comunista A Voz do Povo que trazia as informações e publicações referente à vida cotidiana da classe trabalhadora em Alagoas. Detemos-nos a compreender o processo e condições de trabalho do proletariado têxtil porque sua vida na fábrica é uma dimensão do cotidiano e assim podemos compreender com maior propriedade suas demandas diárias.