Exportações entre Brasil e China: uma análise desagregada sobre o aproveitamento de oportunidades comerciais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Xavier, Leonardo Ferraz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11201
Resumo: O presente trabalho busca caracterizar os setores produtivos da pauta exportadora brasileira segundo o aproveitamento de oportunidades comerciais existentes em seu principal mercado no comércio exterior, que a partir de 2009 passou a ser representado pela economia chinesa. Não obstante o consistente crescimento das transações com este país nos últimos anos, verifica-se uma considerável tendência de concentração dessa pauta, o que pode ser encarado como um potencial problema, visto que países caracterizados por esse tipo de concentração tendem a sofrer mais com instabilidades decorrentes de choques externos. Por outro lado, o pujante mercado doméstico da China fez com que esta se tornasse recentemente o segundo maior importador mundial, caracterizando-se por uma pauta de compras globais relativamente diversificada. Tal diagnóstico configura esse mercado como uma importante alternativa para variados tipos de produtos, o que motiva a busca por estratégias que se traduzam em maior inserção comercial, vindo a favorecer a redução dos expressivos níveis de concentração registrados sobre a pauta de comércio Brasil-China. Diante dessa perspectiva, o presente estudo combinou técnicas matemáticas e econométricas para apontar, de forma desagregada, as melhores oportunidades de aproveitamento comercial para produtos brasileiros no mercado chinês. Como principais resultados, foi encontrada uma lista considerável de produtos com potencial de comércio inexplorado naquele mercado e, ao se considerar a soma dos volumes de transações potenciais, o Brasil poderia elevar suas vendas à China em quase 80%. Contudo, observou-se que parte considerável desse potencial está associado a minérios de ferro, soja e produtos químicos orgânicos. Tal constatação revela as dificuldades em se promover a diversificação da pauta de exportações brasileiras junto à China, visto que os resultados apontam para a existência de potenciais de comércio justamente naqueles produtos que já participam fortemente da pauta brasileira com destino àquele mercado.