Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
BASTOS, Wylma Danuzza Guimarães |
Orientador(a): |
RANDAU, Karina Perrelli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49786
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Resumo: |
Introdução: O número de erros com medicamentos tornou-se um problema de saúde pública mundial, sendo proposta uma campanha pela Organização Mundial de Saúde em 2017 para redução destes erros pela metade nos próximos cinco anos. Os medicamentos de alta vigilância (MAV) são mais propícios ao evento adverso, devido sua composição e potencialidade de causar danos e até o óbito. Objetivo: Analisar o sistema de medicação de alta vigilância acerca da segurança do paciente em hospital da rede pública em Recife. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa, exploratória, observacional direta, descritiva, através da observação direta do fenômeno do processo do sistema de medicação. Para classificação dos resultados foi utilizado o Índice de Positividade (IP) de Carter, que possibilitaram a contabilização das conformidades e não conformidades das práticas avaliadas. Resultados: Foram observados no total de 53 profissionais, 146 observação não participante de preparo e 145 de administrações de MAVs e dos seus registros foram 78 evoluções de enfermagem e 77 prescrições com 21 (27,3%) destas manuais. A UTI pesquisada apresenta iluminação artificial e natural, climatização artificial, presença de ruídos e 22 interrupções foram observadas no processo e não possui farmácia satélite. Todos os profissionais do nível superior e médio relataram ter conhecimento sobre MAV. Existia uma lista de MAVs, porém não divulgada para UTI, sendo o único acesso através da inclusão de medicamentos na prescrição eletrônica. Não há rotina para dupla checagem e acondicionamento, a prescrição medicamentosa foi a principal causadora de erros de medicamentos. Os processos que envolvem o preparo e administração de MAVs ficaram com uma média global de 77,6% de conformidade, resultando através do IP numa ―Assistência Limítrofe‖, não foi observado nenhum evento grave ou resultando em óbito. Conclusão: a avaliação do sistema de MAV identificou as fragilidades, permitindo ações voltadas para reestruturação da farmacovigilância do estabelecimento, objetivando melhorar o cuidado prestado. |