Avaliação do uso da fluoxetina na reparação do nervo ciático em ratos wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Cauás de Queiroz Gatis, Michelly
Orientador(a): Moraes Valença, Marcelo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8620
Resumo: Objetivo: O presente estudo avaliou a recuperação do nervo ciático em ratos após lesão por esmagamento e uso de fluoxetina. Metodologia: A amostra foi constituída de 40 ratos Wistar machos, pesando entre 300 e 400g. Os animais foram mantidos em gaiolas separadas, em ciclo luminoso de 12h, fornecido alimento e água. Após indução anestésica, o nervo ciático foi lesado por esmagamento. Os animais foram distribuídos em grupos controle ou experimental; os grupos experimentais foram subdivididos em três outros grupos cada um deles com 10 animais e tratados por via subcutânea com fluoxetina 5mg/kg/dia, 10 mg/kg/dia ou 20 mg/kg/dia por 35 dias. O grupo controle recebeu solução salina, também por administração subcutânea, diariamente por 35 dias. A função motora foi avaliada com o índice de função ciática (SFI) e o índice estático ciático (SSI), calculados a partir das impressões podais. O tempo de retração (RT), obtido com a medida do tempo decorrido entre o momento de exposição a um estimulo nocivo e o ato de retração deste membro, foi realizado para avaliar a regeneração de fibras sensitivas envolvidas na dor. Os dados foram obtidos nos dias 7º, 14º, 21º, 28º e 35º dias de tratamento. Resultados: Houve diferença significativa em relação ao tempo de latência, havendo uma maior latência na retirada da pata após 35 dias, foi com a dose de 5mg/kg/dia. No que diz respeito ao SFI observou-se que os grupos tratados com fluoxetina 10mg/kg/dia e com 20mg/kg/dia apresentaram um maior déficit funcional do que o grupo controle apenas na avaliação no 14º dia pós-lesão do nervo ciático. Com relação ao SSI o efeito de retardo na recuperação funcional apenas foi significativo no 14º dia com dose de 10mg/kg/dia. Conclusão: O tratamento com fluoxetina provocou um atraso na recuperação funcional motora apenas no 14º dia após o início do tratamento com as doses de 10 e 20mg/kg/dia. Na dose menor (5mg/kg/dia) observou-se um déficit na percepção da dor no 35º dia do tratamento com fluoxetina