Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
GOMES, Giliane Cordeiro |
Orientador(a): |
CORDEIRO, Rosineide de Lourdes Meira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Psicologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18749
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo compreender as narrativas que os(as) idosos(as) residentes na área rural do município de Arcoverde, estado de Pernambuco, constroem sobre a morte. Através de leituras a respeito da forma que o contexto sócio histórico e cultural afeta o modo de significar a morte, como também, conhecendo a maneira como as narrativas reproduzem e visibilizam a experiência com a morte. Para tal, fundamenta-se em uma abordagem teórica e metodológica de Pesquisa Narrativa, tendo em vista o caráter social da produção de narrativas como algo onipresente e central na vida em sociedade. O argumento central é de que as narrativas sobre a morte revelam modos singulares de compreender e lidar com a morte, expressando modos de enfrentamento da vida. Esta pesquisa alinha-se às investigações em Psicologia Social com ênfase no debate sobre a produção da morte em áreas rurais. A trajetória seguida para a realização da pesquisa foi entrevista narrativa com análise temática e dialógica. De modo geral compreendo que as narrativas expressam modos particulares de atribuir sentido ao evento de morte, de forma que é possível observar a associação que os idosos(as) produzem da morte como viagem, destino, colheita, desaparecimento e ida para a vida eterna. As narrativas também deflagram a manutenção, baseada em uma ética camponesa, de práticas fúnebres voltadas para a solidariedade. A fala dos(das) idosos(as) fazem conhecer modos de envelhecer em que eles(as) permanecem ativos e envolvidos(as) socialmente em suas localidades. Por fim, as narrativas também contribuem para conhecimento de precários contextos de vida em áreas rurais, revelando a dificuldade vivida pelas pessoas desta região no acesso à saúde, assistência social e previdência. |