Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
RIOS, Flávia Fernanda Araújo da Hora |
Orientador(a): |
SANTOS, Maria de Fátima de Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Psicologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43877
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Resumo: |
Apesar do uso de substâncias psicoativas sempre ter estado atrelado à história da humanidade, fazendo parte do repertório comportamental e sociocultural em diferentes cenários mundiais, atualmente é considerado um problema de saúde pública, assumindo o posto de “inimigo a ser combatido” em muitas esferas da sociedade. A dependência química foi construída como sinônimo de marginalidade, doença e pecado, distanciando-se do sujeito e de seus processos subjetivos, que termina sendo alvo de estigmatização, privado de voz e direitos. Um dos dispositivos utilizados com o fim de combater o adoecimento causado pelas drogas e resgatar as vidas de seus usuários é a internação em instituições, que pode acontecer de forma involuntária, e apesar de ser um processo regulamentado por lei, não podemos deixar de lado a discussão de questões éticas relacionadas ao processo, já que fere o direito à autonomia do sujeito. Este estudo teve como principal objetivo analisar as representações sociais acerca do internamento involuntário de sujeitos usuários de substâncias psicoativas que vivenciam tal experiência. Para isso, os corpora da pesquisa, que é de cunho qualitativo, foram compostos por cinquenta questionários aplicados em três instituições de reabilitação particulares da Região Metropolitana do Recife com a finalidade de levantar o perfil sociodemográfico dos sujeitos que se encontram nesses espaços e doze entrevistas semiestruturadas em busca de observar como o uso de substância e o contexto da internação influenciam a identidade social dos sujeitos. A partir de uma análise temática de conteúdo, os resultados apontam conflitos identitários relacionados a si e ao grupo de pertença, devido ao processo de estigmatização sofrido dentro e fora dos espaços de internação. |