Fungos Gasteróides em áreas de Mata Atlântica no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Mateus Barros Barbosa, Marcos
Orientador(a): Goulart Baseia, Iuri
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/985
Resumo: Os fungos gasteróides constituem um grupo artificial, sem nenhum valor taxonômico, de Basidiomycetes cuja principal característica é o desenvolvimento angiocárpico e liberação passiva dos esporos. Os integrantes deste grupo de fungos eram incluídos na classe Gasteromycetes sendo representados pelas bufas-de-lobo (puffballs), bufas-de-lobo-estipitadas (stalked puffballs), estrelasda- terra (earthstars), fungos ninhos de passarinhos (bird s nest fungi), tentáculos fedorentos (stinkhorns) e pelos fungos clatrados (Cage fungi). No Brasil, o estudo destes fungos tiveram início no século XIX com um grande enfoque nas regiões sul e sudeste enquanto que o nordeste foi, durante muito tempo, negligenciado sendo ainda mais agravante para o Estado do Rio Grande do Norte que só vei a ter estudos no século XXI. Tendo como objetivo conhecer melhor a micobiota gasteróide na Mata Atlântica Potiguar, foram efetuadas coletas, de 2009 a 2010, em dois remanescentes do Estado do Rio Grande do Norte: Reserva Particular do Patrimônio Natural Mata Estrela Senador Antônio Farias, com cerca de dois mil hectares e localizado no município de Baía Formosa; e Parque Estadual Dunas do Natal, com aproximadamente 1.170 hectares e localizado na capital Potiguar. No total foram identificadas trinta e uma espécies distribuídas nos gêneros Aseroë, Bovista, Calvatia, Cyathus, Geastrum, Morganella, Mutinus, Myriostoma, Phallus e Scleroderma. Quase 65% dos táxons identificados representam novas referências para o Estado ressaltando assim a contribuição taxonômica no levantamento de fungos gasteróides para a Mata Atlântica da região onde 19% constituem novas espécies para a ciência, 13% são novos registros para a América do Sul e 26% constituem novas referências para o Nordeste brasileiro