“Para se administrar a justiça, conter os crimes e melhorar a arrecadação...” : desenvolvimento social e motivações econômicas na institucionalização da Comarca das Alagoas : Capitania de Pernambuco, 1654-1712

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: MACHADO, Alex Rolim
Orientador(a): SOUZA, George Félix Cabral de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Historia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38347
Resumo: Em 1712, fechava-se o trâmite burocrático de aproximadamente 13 anos acerca da elevação do território ao sul de Pernambuco (que compreendia as vilas de Porto Calvo, Alagoas e Penedo, entre os rios Una e São Francisco) à categoria de Comarca das Alagoas. Tal acontecimento foi tratado na “historiografia alagoana”, até os dias atuais, como o resultado do processo de escalada da violência que culminou na chegada de um Ouvidor para gerenciar aquelas sociedades. Partindo de outro caminho de análise, essa tese pretende evidenciar e problematizar que a elevação das partes sul à condição de Comarca das Alagoas obedeceu em demasia à um projeto político da Capitania de Pernambuco de melhor fiscalização da economia da região. Além da violência, almeja-se expor com maior acuidade que a “autonomia” dos moradores de Porto Calvo, Alagoas e Penedo, que tanto incomodavam o Governo da Capitania de Pernambuco, perpassou não somente pelo campo da violência e criminalidade, mas se constituiu como resultado da diversidade de atividades econômicas, tanto nas relações de produção como nas de mercado.