Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
MACHADO, Alex Rolim |
Orientador(a): |
SOUZA, George Félix Cabral de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Historia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38347
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Resumo: |
Em 1712, fechava-se o trâmite burocrático de aproximadamente 13 anos acerca da elevação do território ao sul de Pernambuco (que compreendia as vilas de Porto Calvo, Alagoas e Penedo, entre os rios Una e São Francisco) à categoria de Comarca das Alagoas. Tal acontecimento foi tratado na “historiografia alagoana”, até os dias atuais, como o resultado do processo de escalada da violência que culminou na chegada de um Ouvidor para gerenciar aquelas sociedades. Partindo de outro caminho de análise, essa tese pretende evidenciar e problematizar que a elevação das partes sul à condição de Comarca das Alagoas obedeceu em demasia à um projeto político da Capitania de Pernambuco de melhor fiscalização da economia da região. Além da violência, almeja-se expor com maior acuidade que a “autonomia” dos moradores de Porto Calvo, Alagoas e Penedo, que tanto incomodavam o Governo da Capitania de Pernambuco, perpassou não somente pelo campo da violência e criminalidade, mas se constituiu como resultado da diversidade de atividades econômicas, tanto nas relações de produção como nas de mercado. |