Avaliação dosimétrica em braquiterapia permanente de baixa taxa de dose para tratamento de câncer de próstata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Konrado de Santana Barbosa, Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9223
Resumo: Segundo o Instituto Nacional do Câncer, o câncer de próstata é o sexto tipo de câncer mais comum no mundo e o mais presente entre os homens. Estima-se que no Brasil ocorreram aproximadamente 52 mil novos casos em 2010 um aumento de cerca de 6% em relação ao último levantamento ocorrido em 2008. Neste contexto, a radioterapia mostra-se como um dos métodos mais utilizados para o tratamento e controle tumoral, onde a braquiterapia recebe destaque ao permitir uma qualidade de vida melhor aos pacientes. Este trabalho se propôs a avaliar a dosimetria de tratamentos braquiterápicos permanentes de baixa taxa de dose para tratamentos de câncer de próstata através da aplicação de métodos Monte Carlo e de modelos antropomórficos computacionais, uma vez que as estruturas envolvidas no tratamento podem ser danificadas. Para tanto, foi utilizado o fantoma de malhas poligonais MASH em duas posições diferentes acoplado ao código Monte Carlo EGSnrc, associado a dados relativos aos tratamentos de braquiterapia de próstata em duas situações distintas para a distribuição das sementes. Foram constatadas variações de 10 a 27% nos dados de dose absorvida referentes à próstata entre as simulações realizadas com o fantoma nas posições de ortostase e decúbito dorsal com fontes com distribuição discretizada e homogênea, respectivamente. Além disso, foram observadas alterações nesses mesmos dados com a variação das distribuições das sementes braquiterápicas. Através da ponderação dos dados de dose absorvida das simulações com relação ao tempo em que o paciente mantem-se em uma determinada posição e sua comparação com os dados obtidos em decúbito dorsal, foram verificadas variações entre 6 e 16% nas simulações com distribuições discretizada e homogêneas, respectivamente. Logo, conclui-se que a ponderação do tempo para cada posição do fantoma e o tipo de distribuição da fonte usada na simulação que o trabalho apresenta são relevantes para a adequada análise dosimétrica em simulações de dosimetria interna