Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
NOGUEIRA, Lidier Roberta Moraes |
Orientador(a): |
FREITAS, Manuela Figueiroa Lyra de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Patologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24549
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Resumo: |
Com o aumento da expectativa de vida, um grande número de indivíduos atinge uma idade crítica para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas causadoras de demências. Dentre elas encontra-se em destaque a Doença de Alzheimer, que é caracterizada por um quadro clínico de declínio progressivo e irreversível de algumas funções cognitivas e intelectuais. As anormalidades histopatológicas observadas no tecido cerebral obtido através de autopsias para o diagnóstico definitivo são: emaranhado neurofibrilares e placas senis encontrados em diversas regiões. O presente estudo comparou a presença de placas senis e emaranhados neurofibrilares com a imunohistoquímica e histologia convencional em cortes histológicos de hipocampo de portadores de Doença de Alzheimer, considerando também os aspectos clínicos e epidemiológicos. Foram analisados 53 preparações histológicas de hipocampo de indivíduos portadores da Doença de Alzheimer. Destes, apenas 34 seguiram para a produção de lâminas e posterior coloração. A idade média foi de 80,03±8,83, com um percentual de 76,5% do sexo feminino e 23,5% masculino. A reação imunohistoquímica com a proteína TAU mostrou uma maior capacidade de visualização das placas e emaranhados no hipocampo (p-valor <0,05) quando comparada com a coloração pelo método de prata e hematoxilina-eosina e a área CA1 do hipocampo foi a mais comprometida em diferentes faixas de idade. Sendo assim, este estudo mostra que a imunohistoquímica é mais sensível na identificação de placas senis e de emaranhados neurofibrilares. Sugerindo que a histologia convencional pode subestimar o diagnóstico de Doença de Alzheimer. |