A transformação da igualdade por correspondência temporal um-a- um como mediador da conservação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: TARGA, Daianne Araújo Costa
Orientador(a): ROAZZI, Antonio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8926
Resumo: A habilidade de conservação é alcançada por volta dos 6 anos, quando a criança apresenta o conceito de reversibilidade. Dentre as habilidades de conservação, encontra-se a correspondência um-a-um que possibilita à criança comparar o número de elementos de dois conjuntos, e que é considerada como pré-requisito para a construção do número pela criança. Estudos anteriores demonstram que a correspondência um-a-um tipo temporal é compreendida mais precocemente do que a correspondência um-a-um do tipo espacial e que, na tarefa de conservação de quantidades discretas, pelo procedimento da tarefa, a criança precisa possuir a noção de correspondência um-a-um tipo espacial. O presente estudo apresentou como objetivo, analisar se na tarefa de conservação de quantidades discretas, a utilização de um procedimento que utilize conjuntamente a correspondência um-a-um de tipo espacial e a correspondência um-a-um do tipo temporal possa tornar mais fácil a resolução da tarefa por crianças pequenas, levando-as a apresentar níveis mais elevados de desempenho do que na condição tradicional. Os resultados encontrados demonstraram que na condição modificada (emparelhamento), as crianças pequenas (4 e 5 anos) apresentaram um desempenho elevado na realização da tarefa, em uma idade em que ainda não possuem a habilidade de conservação de acordo com a Teoria de Jean Piaget