Os artrópodes e o cotidiano dos alunos : propondo estratégias investigativas para o ensino básico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: MENDES, Janaína Freire Clementino
Orientador(a): SILVA, Luiz Augustinho Menezes da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional (PROFBIO)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/47615
Resumo: No ensino da Biologia, na educação básica, devem-se criar estratégias para contextualizar os conteúdos curriculares com a realidade dos alunos. Para isso, o professor precisa planejar ações didáticas que considerem o dia a dia do aluno e atuar como mediador, criando oportunidades por meio de uma sequência didática (SD) que contemple, além do exposto, a investigação e a ludicidade. O ensino e a aprendizagem de artrópodes devem ser bem contextualizados, assim como os demais conteúdos da Zoologia abordados no ensino médio. Esta pesquisa, que objetivou apresentar uma SD, com base na abordagem do ensino por investigação, que contemplasse a contextualização e a ludicidade, a fim de desenvolver o tema ‘Artrópodes’ com a produção de um jogo didático, envolveu 16 professores da Rede Estadual de Limoeiro-PE e Vitória de Santo Antão-PE e 24 estudantes da 2a. série do Ensino Médio de uma escola pública de Limoeiro-PE. Para coletar os dados dos docentes, utilizamos um questionário para diagnosticar como estão abordando o conteúdo ‘artrópode’ em suas aulas. Quanto aos estudantes, a avaliação da intervenção foi verificada por nossa observação, como docente- pesquisadora, e pelos registros dos estudantes durante a SD, além de questionário aplicado aos alunos após a intervenção. Os estudantes participaram de uma SD dividida em quatro etapas, a saber: Etapa 1: Atividade investigativa; Etapa 2: Aula expositiva dialogada; Etapa 3: Pesquisa; Etapa 4: Produção de um jogo. Essas etapas foram desenvolvidas em formato de ensino híbrido. De acordo com os resultados, observamos que os professores tinham uma limitação quanto à aplicação de atividades que contemplem a contextualização. Eles também apontaram dificuldades em sala de aula devido à “falta de prática”, “de recursos” ou “de laboratórios” para complementar as aulas expositivas. Em seguida, verificamos que as estratégias didáticas que complementam a aula expositiva não contemplam a ludicidade nem o ensino por investigação. Em relação à SD, participaram das etapas 1 e 2 23 estudantes; da etapa 3, 20; e da etapa 4, 14. Em todas as etapas, os estudantes fizeram as atividades com dedicação e apresentaram um desempenho satisfatório. Portanto, podemos afirmar que este trabalho trouxe contribuições para o ensino e a aprendizagem, porquanto os estudantes participaram com autonomia e protagonismo e, a partir de uma SD, produziram um jogo didático, e que a sequência didática é um recurso exitoso para diversificar e inspirar novas propostas de ensino.