Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
PAULA JUNIOR, Maria Ester de |
Orientador(a): |
SANTOS, Evson Malaquias de Moraes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45201
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Resumo: |
O presente estudo teve o abrangente objetivo de analisar os entraves, as possibilidades e controvérsias decorrentes da inserção da Cultura Hip Hop na escola, através do Programa Escola Aberta: Educação, Cultura, Esporte e Trabalho para a Juventude, em uma instituição pública de ensino fundamental e médio, situada na periferia da região metropolitana do Recife–PE. Sob essa perspectiva, procedemos às seguintes etapas: mapeamento das principais expressões identitárias do universo Hip Hop utilizadas no espaço escolar; observação das práticas sociais e de gestão configurativas da positivação ou resistência a esse universo, bem como das ressignificações sobre o Movimento Hip Hop nesse referido espaço a partir da implantação do Programa Escola Aberta. Para materialização dessas etapas optamos pela pesquisa qualitativa, centrada na observação do cotidiano escolar e abordagem etnográfica, cujos dados coletados pontuam a atuação, através de entrevistas, dos protagonistas do Projeto em foco: discentes e oficineiros do Programa Escola Aberta, professores do ensino regular, gestores da unidade escolar e do referido Programa, complementando com a análise documental. Nossa pesquisa foi aplicada em unidade escolar pública que apresentava uma expressiva demanda, a longo prazo, de oficinas sobre a cultura Hip Hop centrada nas suas múltiplas expressões linguísticas. A resultante dessa pesquisa apontou os seguintes aspectos: a complexa tentativa de interação entre a Cultura Hip Hop e a escola, cuja intersecção é a dificuldade de positivar o diferente, representativo do que vive à margem da sociedade; a evidência de uma prática conflituosa e dissimulatória da gestão escolar entre a negligência e a indiferença; os jovens adeptos e divulgadores da Cultura Hip Hop elaboram criticamente estratégias de resistência aos entraves à construção da cidadania. |