Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
PÉREZ, Yelina González |
Orientador(a): |
BARROS, Vinicius Saito Monteiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Tecnologias Energeticas e Nuclear
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49573
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Resumo: |
A Terapia Volumétrica com Arcos Modulados (VMAT) é uma modalidade de Radioterapia com Intensidade Modulada (IMRT) altamente precisa, que utiliza campos em formato de arcos, com maior eficácia na conformação e administração de altas doses de radiação no volume-alvo, minimizando a dose nos tecidos normais adjacentes, com tempos de tratamento muito curtos em comparação com outras técnicas. Devido à grande complexidade e ao número de processos envolvidos nesta técnica, são necessários: um cuidadoso comissionamento, controles de qualidade mais rigorosos, além de auditorias e intercomparações. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi implementar o protocolo TG-119 da Associação Americana de Físicos em Medicina (AAPM), para a medição de dose pontual, adaptando sua aplicação à técnica de tratamento VMAT, mediante a utilização de dosímetros de estado sólido de BeO bem como, desenvolver um sistema dosimétrico com base nestes dosímetros para que possam ser utilizados em auditorias e intercomparações nos diferentes serviços que realizam tratamentos com a técnica VMAT. Para tanto, foram inicialmente realizados estudos preliminares do comportamento dos dosímetros de BeO e do objeto simulador (Kit-OSL) desenhado, apresentando resultados satisfactórios, conseguindo proceder com a implementação do protocolo TG-119 utilizando os dosímetros de BeO. Foram planejados e replicados os testes do protocolo TG-119 sobre o Kit-OSL, avaliando as doses medidas com os dosímetros de BeO em pontos ubicados em regiões de alta e baixa dose usando como referência os limites de confiança apresentados no protocolo para cada região. Os resultados mostraram que o limite de confiança de 2,89 %, encontrado na região de alta dose e de 4,41 % na região de baixa dse estão dentro dos limites de confiança apresentados no protocolo TG-119 de 4,5 % e 4,7 %, respectivamente. Pode-se considerar que a implementação do protocolo TG- 119 foi correta e o sistema dosimétrico baseado em dosímetros de BeO e o objeto simulador Kit-OSL pode ser utilizado em auditorias e intercomparações, nos diferentes serviços que realizam tratamentos com a técnica VMAT. |