Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
LIMA, Caio Mário José Sales |
Orientador(a): |
MELO, Cristina Teixeira Vieira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51892
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Resumo: |
Do traçado e chaveamento dos pequenos quadros verdes que riscam uma imagem, à palavra sonhada filmada e projetada numa telona, encaro rastros, restituo restos de registros dispersos e rascunhos de um diário de bordo com sua nota solitária para revirar o Cartas ao Mundão – uma experiência formativa com cinema dedicada a jovens encarcerados, que buscava constituir alguma resistência pela imagem, mas que encontrou na própria imagem sua contradição, vulnerabilidade e desmantelo. Assombrado pela indagação elementar de como esses jovens seriam reconhecidos, num contexto em que o reconhecimento de si está maculado por rostos riscados com tarjas sólidas e máscaras nevoentas, busco ensaiar saídas e (ar)riscar novas resistências sobre as práticas com a câmera nos espaços socioeducativos, que possam quem sabe desestabilizar estigmas e propor desvios e fugas à dominação do projeto disciplinar, por menor que sejam as chances de excluir as práticas que reiteram o cárcere que a própria imagem é capaz de produzir - e a violência que ela reproduz de fato. Com farpas e alguma esperança, ensaio essas saídas escrevendo como quem faz imagens dançando, sacolejando o velho corpo da ordenação do que foi para, na duração e no movimento, tornar-se. Saber próprio do ver-ouvindo, aprender da pedra e estar sujeito à libélula: se você sentir o peso, nunca chegará tarde pra entender. |