Avaliação do parênquima do fígado e do rim de ratas que receberam administração crônica de toxina botulínica tipo A na glândula salivar submandibular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SILVA, Janayze Suéllen de Lima Mendes
Orientador(a): MEDEIROS, Juliana Pinto de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Morfotecnologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Rim
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38393
Resumo: A sialorreia é o extravasamento do excesso de saliva encontrado comumente em pacientes que possuem doenças neurodegenerativas e a toxina botulínica tipo A (BTX-A) é utilizada como opção de tratamento para controlar a sialorreia, sendo aplicada no complexo submandibularsublingual. Este trabalho avaliou se o tratamento crônico com injeção intraglandular de BTXA, no complexo submandibular-sublingual de ratas promove alterações histológicas no tecido hepático e renal cortical. Foram utilizadas 21 ratas Wistar adultas, distribuídas em trê grupos: Controle, sem tratamento (n=7); grupos BTX-12 (n=7) e BTX-35 (n=7), que receberam 3 aplicações de 2,5U de toxina botulínica tipo A em glândulas submandibulares direitas. O grupo BTX-12 foi analisado 12 dias após a terceira aplicação, enquanto o grupo BTX-35 foi analisado aos 35 dias após a terceira aplicação, totalizando 105 dias de tratamento. A análise histopatológica e histomorfométrica do parênquima hepático e cortical renal dos rins coletados de todos os grupos experimentais evidenciou alterações histopatológicas hepáticas, como hipertrofia de hepatócitos, picnose, degenerações centrolobulares, infiltrado inflamatório; e no tecido renal promoveu diminuição do espaço capsular, glomerulopatias e degenerações nos néfrons e túbulos contorcidos. A histomorfometria mostrou diminuição do tamanho dos núcleos dos hepatócitos e também do corpúsculo renal. Sendo assim, pode-se sugerir que a toxina botulínica tipo A administrada em ratas para o tratamento crônico da Sialorreia tem potencial hepatotóxico e nefrotóxico.