Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Reis do Nascimento, Lucia |
Orientador(a): |
Valongueiro Alves, Sandra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9450
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Resumo: |
O Registro Hospitalar de Câncer (RHC) representa um instrumento indispensável para conhecimento e monitoramento da morbimortalidade por câncer, fornece subsídios para tomada de decisões por parte dos gestores de saúde em todos os níveis, porém pouco se sabem sobre as condições de funcionamento desses registros no Brasil, principalmente os da rede pública de saúde. Trata-se de um estudo de casos múltiplos, exploratório, descritivo cujo objetivo principal foi avaliar o funcionamento de RHC em três unidades de atenção oncológica no nordeste brasileiro, nas dimensões estrutura e processo, utilizando-se um modelo lógico e uma matriz de indicadores, contemplando a contextualização organizacional, com observação direta e entrevistas com os integrantes dos registros e os diretores das instituições. Os resultados mostram que os três registros de câncer apresentavam diversos pontos críticos, relacionados à estrutura e processo, que comprometiam seu funcionamento. Na dimensão estrutura, todos os registros funcionavam em espaço físico compartilhado com outras atividades, apenas um registro tinha funcionários e equipamentos exclusivos e nenhum tinha rotinas internas escritas, registro das atividades e Comissão Assessora. Destacaram-se a falta de suporte das coordenações estaduais e da informática do hospital e a falta de recursos financeiros destinados à manutenção dos registros. Na dimensão processo, não havia verificação de inconsistências na coleta e digitação dos dados, as equipes não tinham conhecimento sobre a cobertura dos registros e não havia qualquer publicação dos resultados dos RHC, nem utilização das informações no planejamento dos hospitais. O funcionamento dos três registros estudados foi classificado como incipiente |