Estudo de liberação e permeação cutânea in vitro de preparações emulsionadas e microemulsionadas do cidofovir
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Ciencias Farmaceuticas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17190 |
Resumo: | O Papilomavírus humano (HPV) é um vírus causador de verrugas genitais. Estimase que até 80% das mulheres adquiram uma infecção pelo HPV durante sua vida, sendo os vírus tipo 6 e 11 responsáveis por 70% dos casos. A infecção persistente pelo HPV é considerada com a mais importante causa do câncer do colo de útero. O cidofovir é um análogo de nucleosídeo, ativo contra DNA vírus, que inibem a polimerase do DNA viral por seu difosfato metabólito. Estudos “off-label” demonstraram que a aplicação tópica do cidofovir inibiu ou preveniu o desenvolvimento de papilomas. Sabendo que não há padronização da concentração do cidofovir ou forma farmacêutica para aplicação tópica, este trabalho objetiva estudar o desenvolvimento de formas farmacêuticas emulsionadas e microemulsionadas contendo ou não promotores de permeação, realizar a caracterização físico-química destas formulações e realizar estudos de liberação utilizando membrana sintética e permeação cutânea através da pele de orelha de porco. Nas preparações desenvolvidas avaliou-se o pH, viscosidade, aspecto organoléptico, tamanho de gotículas e exclusivamente para as microemulsões: condutividade, índice de refração, potencial zeta e microscopia de luz polarizada. Para a quantificação das amostras nos estudos de liberação e permeação utilizou-se as técnicas de espectrofotometria por ultravioleta e cromatografia líquida de alta eficiência com detecção por ultravioleta, respectivamente. Nos estudos de liberação e permeação observou perfis semelhantes entre as formulações, porém notou-se que as formulações microemulsionadas tiveram melhor retenção tanto no estrato córneo quanto na derme e epiderme. Constatou-se que a utilização dos promotores de permeação não incrementaram as quantidades permeadas e retidas do fármaco na pele. |