Análise do tráfego misto de motocicletas e automóveis considerando uma variedade de métricas, escalas e pontos de vista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: ARAÚJO, Fernando Wesley Cavalcanti de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Mecanica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/23923
Resumo: Em países em desenvolvimento econômico é comum a existência de tráfego misto entre carros e motos. Esse tipo de tráfego tem suas vantagens, como possibilitar o maior fluxo de pessoas em uma via, mas também tem desvantagens como o aumento no número de acidentes. A avaliação do tráfego depende da métrica selecionada (e.g., fluxo de veículos, emissão de CO2, consumo de combustível, custos mensais) e do ponto de vista (e.g., motorista, piloto, sociedade). Nesse trabalho, o tráfego misto com carros e motos é estudado em três escalas: Motor, Veículo e Tráfego. O motor foi modelado por correlações empíricas de potência e eficiência energética; o veículo foi modelado usando um balanço das forças propulsivas e resistivas; e o tráfego foi modelado através de um modelo autômato celular. Foram avaliados o fluxo de veículos, o desvio padrão da velocidade, o consumo médio de energia, emissão de CO2 da via e custos mensais para os donos dos veículos em uma situação padrão (vmáx carro = 135km/h e vmáx moto = 54 km/h), comparando os resultados com os presentes na literatura. Posteriormente, foi realizada uma análise das métricas para 16 situações de velocidade máximas de carros e motos (vmáx = 54, 81, 108 e 135 km/h). Verificou-se que em comparação com a situação padrão estudada por Meng et al. (2007) e Garcia Neto (2014), que a alteração da velocidade máxima dos veículos pode aumentar o fluxo de carros e motos e também minimizar o consumo energético dos mesmos. Além disso, qualquer alteração da velocidade do carro e/ou da motocicleta (dentre as velocidades estudadas) reduz os custos mensais para os donos de ambos os veículos, assim como também reduz a emissão de CO2 emitida na via.