Atividades biológicas de duas plantas medicinais : commiphora leptophloeos e anadenanthera colubrina var. cebil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: ARAUJO, José Rafael da Silva
Orientador(a): VIDAL, Ana Christina Brasileiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Genetica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
MTT
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48841
Resumo: As plantas medicinais são utilizadas por diferentes comunidades tradicionais de forma empírica, sendo necessários testes científicos que avaliem suas propriedades tóxicas e a eficácia das atividades biológicas. No presente trabalho, os extratos aquosos das cascas dos troncos de Commiphora leptophloeos (Burseraceae) e de Anadenanthera colubrina var. cebil foram avaliados quanto ao perfil fitoquímico e potenciais antioxidante e tóxicos. Para avaliar o potencial antioxidante, foram utilizados os testes DPPH, ABTS, fosfomolibdênio e poder redutor (0,7839 a 100 μg/mL). Os valores de CE50 variaram de 5,43 a 35,20 μg/mL para C. leptophloeos e de 4,45 a 42,15 μg/mL para A. colubrina var. cebil. Células de fibroblastos de murinos (L929) foram empregadas para avaliar a citoxicicidade, genotoxicidade e antigenotoxicidade. Na avaliação da citotoxicidade, nenhuma das concentrações (entre 1,56 e 6400 μg/mL) alterou a viabilidade celular dos extratos e nenhuma das concentrações (6,25, 25, 100 e 400 μg/mL) apresentou genotoxicidade para ambas as espécies avaliadas. Com relação à antigenotoxicidade, apenas as cascas de A. colubrina var. cebil foram avaliadas (100 μg/mL), observando-se ausência de antigenotoxicidade contra o metil metanossulfonato. No teste de mutação reversa com duas cepas de Salmonella typhimurium, nenhuma das concentrações (6,25; 25; 100; 400 e 1600 μg/placa) foi mutagênica. A caracterização fitoquímica por CLAE/EM de C. leptophloeos revelou que a classe dos flavonoides, principalmente do tipo epicatequina, foi a mais abundante e provalmente contribuiu com os resultados observados. Dessa forma, sugere-se que o extrato aquoso das cascas de C. leptophloeos e de A. colubrina var. cebil apresenta potencial antioxidante promissor com ausência de citogenotoxicidade e de mutagenicidade para os testes realizados.