Entre dizeres, saberes e fazeres: os espaços vivenciados pelo ensino religioso no currículo da escola pública em Recife no período de 1996 à 2014
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Educacao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15040 |
Resumo: | Nesta pesquisa, o objetivo foi compreender como os discursos pela diversidade religiosa (Ensino Religioso) produzidos pelos professores e alunos de três escolas da Rede Estadual de Ensino, localizadas na Região Metropolitana de Recife são (re)articulados e (re)significados no cotidiano escolar. Nesta análise, a História Oral (THOMPSON, 1992), nos deu o suporte metodológico necessário à realização das entrevistas. A Teoria do Discurso (LACLAU & MOUFFE, 2001) por sua vez, permitiu analisar os dados empíricos numa perspectiva social e educativa. Assim, o trabalho foi dividido em três capítulos. O primeiro, em que se apresenta uma reflexão sobre os processos históricos e teóricos que envolveram a construção do campo do currículo. Neste, o ensejo foi apontar as relações entre as diferentes concepções e/ou discussões sobre currículo ao longo da História da Educação Moderna e Contemporânea. No segundo capítulo, buscou-se apresentar de que forma o Ensino Religioso se fez presente nos textos constitucionais, desde o Brasil colônia à atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96. No terceiro capítulo, o debate debruçou-se sobre a construção e análise dos dados empíricos, no intuito de compreender como o componente curricular Ensino Religioso é vivenciado nas escolas da Rede Pública. Os discursos apontaram que o Ensino Religioso em Recife (PE) é proselitista, privilegiando as religiões cristãs (católica e evangélica), desrespeitando acirradamente outras religiões, como as religiões de matriz afro-brasileiras, por exemplo; apontando que no cotidiano escolar, o preconceito e a discriminação são vivenciados e estimulam práticas de intolerância entre docentes e estudantes. |