Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Dantas, Lívia Almeida Santos |
Orientador(a): |
Lima, Maria Alice Gomes de Andrade |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6900
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Resumo: |
Indústrias químicas, petroquímicas e usinas geradoras de energia são locais altamente favoráveis ao desenvolvimento e proliferação de microrganismos. Quando a corrosão do material metálico se processa sob a influência de microrganismos, ela é denominada biocorrosão ou corrosão microbiologicamente induzida (CMI). Este trabalho teve como principal objetivo avaliar a microbiota marinha da Região de Suape na corrosão de cupons metálicos de Aço Carbono AISI 1005 e SAE 1008. Foram investigados microrganismos responsáveis pelo processo de biocorrosão e avaliado o uso de um revestimento polimérico para proteção da liga aço carbono. O material utilizado foram cupons de aço carbono AISI 1005 e SAE 1008 e o revestimento anticorrosivo a base de resina epóxi. Os cupons com dimensões 1x25x35mm foram previamente jateados, tratados e pesados. Os experimentos foram conduzidos em sistema estático constituídos por biorreatores. As amostras de água foram sempre coletadas no mesmo local, trocadas e analisadas (parâmetros físico-químicos e microbiológicos) a cada 15 dias. As análises para quantificação dos microrganismos planctônicos (bactérias aeróbias e anaeróbias totais, bactérias precipitantes do ferro, bactérias redutoras do sulfato (BRS), Pseudomonas aeruginosa, assim como fungos filamentosos) foram realizadas durante um período entre 60 e 90 dias. Neste mesmo período, também foram retirados cupons para quantificação dos microrganismos sésseis. Também foi realizada uma cinética de crescimento microbiano na formação do biofilme ao longo de 14 dias, com a retirada dos cupons a cada 48 horas para avaliar o comportamento de formação de biofilme em função do tempo. Posteriormente, os cupons foram analisados através de técnicas de caracterização da superfície metálica e taxa de corrosão. Os valores encontrados para as taxas de corrosão referentes aos cupons AISI 1005 sem revestimento, SAE 1008 sem revestimento e SAE 1008 com revestimento foram de 0,04708 mm/ano, 0,0561 mm/ano e 0,0053 mm/ano, respectivamente. Para ambos os cupons sem revestimento (1005 e 1008) o melhor modelo proposto foi um ajuste polinomial de grau três. Para o cupom revestido o modelo que melhor se ajustou foi a equação de decaimento exponencial de grau um. Esse resultado mostra a importância do revestimento no combate à corrosão das ligas metálicas em ambientes fortemente corrosivos |