Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Rafael Pinto Ferreira de |
Orientador(a): |
Janotti Júnior, Jeder da Silveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13138
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Resumo: |
Esta pesquisa analisa a permanência da cultura do vinil através das festas na cidade de Recife, que têm os DJs e os seus LPs como protagonistas. Buscamos conhecer esses profissionais, bem como os principais motivos que os levam a ainda tocar e consumir esse artefato cultural analógico, em plena era digital. Mesmo em face das facilidades que a música digitalizada oferece, com equipamentos mais leves e mais práticos, assim como uma oferta gratuita e quase irrestrita de fonogramas, esses DJs ainda preferem usar seus discos e dão muitas outras explicações além da qualidade sonora e da técnica de djing. Interessa-nos, também, como a circulação dos LPs através de rotas comerciais e de afeto, ao se encontrarem com os DJs em suas festas, podem formar uma interface ser humano – coisa e se constituir em processos de circularidade e cena. A partir do uso desses conceitos a hipótese é que espaços antes vazios podem ser transformados em lugares de significação, que abarcam sensibilidades e sociabilidade, assim como disputas e tensões. A tríade LP-DJs-Festas tem o poder de transformar ou influir na vida cultural de uma cidade, trazendo novos significados e experiências na maneira de vivenciar e olhar a cidade, e é o ponto nevrálgico dessa pesquisa. Procurou-se dar um entendimento a esse universo, articulando noções relacionadas a materialidade da mídia e práticas de consumo e coleção. |