Estudo de concordância sobre a interação com artefatos físicos e virtuais: um estudo aplicado à validação do teste virtual de destreza manual box and Blocks com usuários sem deficiência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: BARROS, Helda Oliveira
Orientador(a): CAMPOS, Fábio Ferreira da Costa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Design
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27974
Resumo: Uma das motivações para o uso da realidade virtual é a oportunidade de inserir o usuário em uma interface simulada controlada, capaz de proporcionar relevantes vivências sensório-motoras. O controle simultâneo de estímulos multimodais, através da inserção das variáveis visuais, auditivas, táteis, cognitivas e cinestésicas em um sistema virtual pode proporcionar efetivas soluções de análise diagnóstica em reabilitação. A presente pesquisa teve como objetivo realizar um estudo de concordância da interação com artefatos físicos e virtuais. Para isto, utilizou-se como tarefa modelo o teste Box and Blocks, que é considerado o mais simples e popular teste de função manual usado no mundo. Foram realizados 1.620 testes, sendo 720 testes físicos e 900 virtuais entre formas imersivas e não imersivas; coletados com os 30 voluntários sem alteração da destreza manual que concluíram toda a pesquisa. Foram analisados os resultados quantitativos dos testes Box and Blocks físicos e virtuais e os requisitos de usabilidade utilizados para a criação das aplicações interativas. Os testes virtuais foram criados com base em heurísticas voltadas à realidade virtual e na abordagem de construção de serious games baseados em realidade virtual para saúde. Os testes virtuais imersivos foram totalmente compatíveis com os resultados físicos encontrados nesta pesquisa e com os resultados de referência da literatura. Os testes virtuais não imersivos de visão anterior apresentaram compatibilidade após treino prévio, que possibilitou o aprendizado da tarefa virtual. A realidade virtual pode ser inserida como uma ferramenta de avaliação da destreza manual, desde que sejam cumpridos os requisitos de usabilidade e que sejam respeitadas as necessidades de sistemas voltados para avaliação, análise diagnóstica e reabilitação funcional humana.