Uso de consórcio microbiano facultativo no estudo da biodegradação e geração de biogás de resíduos sólidos urbanos envelhecidos em aterros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: HOLANDA, Sávio Henrique de Barros
Orientador(a): JUCÁ, José Fernando Thomé
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24517
Resumo: Atividade bastante praticada no exterior, a mineração de aterros de resíduos sólidos ainda é desconhecida da sociedade brasileira. Dentre as várias alternativas de tratamento dos resíduos sólidos urbanos minerados, o processo biodegradativo da digestão anaeróbia evidencia-se, sobretudo, devido ao baixo custo aliado a um balanço energético favorável. Nesse contexto, visando a associar e a viabilizar a biodegradação de resíduos minerados, fazendo-se uso da digestão anaeróbia em diferentes biodigestores, aplicou-se uma técnica biotecnológica ao processo, no qual se utilizou, como substrato, o resíduo minerado, e como inóculos, o lodo de esgoto anaeróbio e um consórcio microbiano hidrolítico facultativo. Após um período de biodigestão de, aproximadamente, 70 dias, em cada fase do estudo, com monitoramento diário da sobrepressão interna dos biodigestores, verificou-se um comportamento destacado, nos biorreatores contendo “RSU+Lodo+CM”, na 1ª fase, e “Lodo+CM”, na 2ª fase, bastante superior ao comportamento das demais combinações estudadas, cujos potenciais de biogás e metano, em biorreatores tradicionais, foram 38,40 NmL/g MS e 24,68 NmLCH4/g MS, para “RSU+Lodo+CM”, e 35,57 NmL/g MS e 47,85 NmLCH4/g MS, para “Lodo+CM”, respectivamente; e referente aos mesmos cenário, porém, em biorreatores inox, registraram-se potenciais de biogás e metano de 41,03 NmL/g MS e 21,36 NmLCH4/g MS, para “RSU+Lodo+CM”, e 40,40 NmL/g MS e 60,52 NmLCH4/g MS, para “Lodo+CM”, nessa ordem. Já no AMPTS II, obtiveram-se resultados de potencial de metano, para os mesmo cenários, de 11,46 NmLCH4/g MS (“RSU+Lodo+CM”) e de 42,91 NmLCH4/g MS (“Lodo+CM”). Diante destes cenários de potenciais de biogás e metano, torna-se imprescindível evidenciar e valorizar a prática da biotecnologia associada à recuperação de resíduos aterrados.