Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
CUNHA, Kátia Silva |
Orientador(a): |
GOMES, Alfredo Macedo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4177
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Resumo: |
A presente tese analisa o discurso sobre a avaliação institucional na Universidade de Pernambuco e, de forma específica, analisa a relação entre a avaliação institucional e os processos de mudança institucional. O pressuposto central é que a avaliação como prática de uma instituição vem tensionando o campo da educação superior pela disputa e domínio do campo, o que se reflete nos discursos produzidos, assim como instrumentos, procedimentos e estratégias que são implementados, visando estabelecer resultados, escores, comparações e classificações que pontuam e qualificam indivíduos, práticas e instituições, orientados, em linhas gerais, ou pela perspectiva da formação e emancipação humana ou pela perspectiva tecnicista-produtivista. A base teórica de referência é a Teoria do Discurso, por compreendermos a avaliação como discurso e este como prática social. Analisando a avaliação como política, materializada no SINAES, objetivamos analisar o discurso construído sobre a avaliação institucional na Universidade de Pernambuco. Do ponto de vista metodológico realizamos entrevistas semi-estruturadas com gestores e membros da Comissão Própria de Avaliação e das Comissões Setoriais de Avaliação, observamos reuniões das Comissões, analisamos documentos produzidos e levantamos informações contextuais relevantes por meio de conversas informais com integrantes das unidades da UPE. Entre outras, a partir da análise dos dados, observamos que a avaliação como discurso político materializado em mecanismos reguladores busca definir o sentido da universidade como instituição no campo da educação superior. No interior da universidade os sujeitos re-significam a política de avaliação como resistência em realizar a avaliação institucional; constrói novas configurações quanto ao estabelecido na regulamentação nacional, evidente na formação das comissões de avaliação e sua função no interior da instituição; buscam alternativas para questionar os resultados obtidos pela UPE, questionando seus limites, possibilidades e implicações para as práticas institucionais. O que se observa que são re-significadas, validadas e legitimadas determinadas práticas que formam relação hegemônica entre o nacional e institucional |