Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
MELO, Karine Claudino da Hora |
Orientador(a): |
ABRANCHES, Sérgio Paulino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao Matematica e Tecnologica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39996
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Resumo: |
Este estudo teve por objetivo analisar como os professores em formação continuada percebem o uso das metodologias ativas e inovadoras com integração de TDIC em sala de aula para o desenvolvimento de suas práticas. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo descritivo, com pesquisa participante e instrumentos de coleta de dados documental. A análise de conteúdo de Bardin foi o método utilizado para o tratamento dos dados e os achados revelaram que a concepção dos professores em formação continuada apontam como eixo central do uso das metodologias ativas e inovadoras com integração de TDIC o protagonismo, sendo construído em todo processo, este que deve ser intencional, ora sendo como ponte ou estrutura base para a sistematização da aprendizagem, com disseminação de novidades que podem ser tecnológicas ou não, além de compreenderem que o resultado do impacto positivo não está na integração das metodologias ativas e inovação pedagógica com as TDIC, mas sim, no que isoladas ou em conjunto com as TDIC podem gerar, fomentar com a mediação do professor. No que diz respeito aos desafios, os professores apontam recursos, infraestrutura, formação de professores, resistência e gestão. Também ficou evidente, diante dos dados apontados, que a formação de professores ainda é o grande desafio, por serem formações que distanciam os professores da realidade e que a teoria e a prática nem sempre estão interligadas, além de não promoverem nos protagonistas (os professores) uma prática experienciada, para assim serem vivenciadas com propriedade. Além da formação de professores, a resistência tantos dos professores quanto dos alunos ao novo ainda é muito presente, por estarem acostumados e imersos na cultura do ensino tradicional. Constatou-se ainda que os professores percebem que suas práticas se potencializam nas formações experienciadas, vivenciadas, embora, muitas vezes, não seja suficiente para uma mudança de prática, mas um início para reconfiguração de saberes. Por fim, compreendemos que o modelo educativo que temos não preenche na totalidade uma demanda contemporânea e digital, que embora esteja em constante transformação, permeada por conflitos diversos, carece de muitos debates e mudanças de práticas. |