Violência, crime e prisão : a atuação do aparato jurídico-policial em processos de trabalhadores rurais na Zona da Mata Sul de Pernambuco (1946-1964)
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Historia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51393 |
Resumo: | Este trabalho versa sobre as práticas de violência, crime e prisão nas plantações açucareiras de Pernambuco (plantation) durante o período democrático (1946-1964). Defendo a tese de que os usos sistemáticos da violência só foram possíveis graças a uma série de fatores, dispositivos e mecanismos da segurança pública e do judiciário na Zona da Mata que atuaram no sentido de viabilizar — direta e indiretamente — a violência patronal. Desta forma, faz-se necessário uma análise dos modos de atuação dos agentes públicos e das instituições, bem como um detalhamento dos inquéritos, processos e sentenças sobre os trabalhadores. O estudo parte da premissa de que a violência estrutural do cotidiano canavieiro era um fator determinante para o funcionamento do sistema monocultor. Sendo assim, a participação do Estado foi fundamental através do aparato jurídico-policial na região. Se por um lado havia uma omissão estatal diante da violência patronal organizada, por outro, a Polícia e a Justiça colaboravam através de instituições, órgãos de segurança e espaços de encarceramento e trabalho, garantindo assim a estrutura das plantações nas terras do açúcar. |