Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Cordeiro, Itamar José Dias e |
Orientador(a): |
Selva, Vanice Santiago Fragoso |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10586
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Resumo: |
Enquanto proposta dedicada a rever e reorientar o modelo de consumo das sociedades modernas, o consumo sustentável busca, em última análise, promover um modelo de consumo no qual o atendimento à satisfação das necessidades da geração atual não inviabilize a possibilidade das gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades. Apesar de necessária, tal proposta se coloca em flagrante oposição aos preceitos consumistas da lógica hegemônica. Por conta disso seria de se esperar que tal conceito não compusesse o discurso político, tampouco o empresarial. Ocorre, entretanto, precisamente o contrário; o consumo sustentável tornou-se termo familiar tanto para o discurso do poder público quanto para o da iniciativa privada. Organizações do terceiro setor também têm empregado o termo com veemência. Diante disto, o presente trabalho buscou estabelecer um ponto de reflexão sobre a visão destes três entes (poder público, iniciativa privada e terceiro setor) através da análise de seus discursos sobre o consumo sustentável. Como resultado, constatou-se que a acepção dos três agentes discursivos é demasiado superficial. Dita superficialidade se manifesta na ausência de uma correlação entre as atitudes a serem adotadas e os benefícios delas resultantes, na maneira como a questão do controle do impulso consumista é tratada e na perda de nexo com a realidade. Além disso, o discurso é superficial porque equipara o consumo sustentável à aquisição de produtos verdes. Diante de tais constatações, concluiu-se que, nos moldes atuais, os discursos sobre consumo sustentável acabam por não proporcionarem uma revisão honesta e crítica quanto ao consumismo e seus efeitos. |