Programa Idiomas sem Fronteiras : o caso da Universidade Federal de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: PEREIRA, Taciana Martins
Orientador(a): MEDEIROS, Marcelo de Almeida
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Politicas Publicas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41456
Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar o processo de implementação do Programa Idiomas sem Fronteiras, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), campus Recife, no período de 2013 a 2019. Foi realizado um estudo de caso, mediante a obtenção de dados qualitativos, com alguns elementos quantitativos, do tipo de pesquisa descritiva e exploratória, em que o processo de implementação do Idiomas sem Fronteiras (IsF) foi avaliado. Utilizaram-se os dispositivos legais do governo federal e da instituição, comparando-os com a percepção dos atores entrevistados. Com base no referencial teórico, que relaciona pesquisas sobre as políticas públicas, política linguística e a internacionalização no contexto da educação superior brasileira e na UFPE, utilizou-se o modelo de avaliação de processos, desenvolvido por Draibe (2001). Foram realizadas a análise documental e de conteúdo das entrevistas semiestruturadas, feitas com coordenadores gerais, coordenadores pedagógicos e técnicos administrativos do programa na instituição, totalizando 8 entrevistados. Os dados obtidos foram agrupados em categorias temáticas, identificando os seguintes subprocessos: Sistema gerencial e decisório; Processos de divulgação e informação; Processos de seleção; Processos de capacitação; Sistemas logísticos e operacionais; Processos de monitoramento e avaliação internos. Apontaram-se os fatores facilitadores e obstáculos em cada um dos subprocessos e sistemas avaliados. Os pontos fortes foram: a percepção positiva dos entrevistados sobre o programa, a seleção dos beneficiários por meio de edital, as estratégias de divulgação das ofertas de cursos ao público da UFPE, a dotação orçamentária, a infraestrutura e equipamentos e a integração com o planejamento institucional. Os pontos fracos foram: a participação limitada nas decisões e escolhas, por estar atrelada às orientações e preferências do Núcleo Gestor, a transparência dos dados, os procedimentos de avaliações internas e capacitação, e o monitoramento contínuo do programa. O IsF se destacou pela relevância no processo de internacionalização da UFPE, mediante a promoção do desenvolvimento linguístico-cultural de seus alunos. Um indício quanto à continuidade do programa são os ajustes a partir de modificações nos seus processos.