Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
VASCONCELOS, Celia Maria Ribeiro de |
Orientador(a): |
VASCONCELOS, Maria Gorete Lucena de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Enfermagem
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34302
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Resumo: |
Visando colaborar com a política pública em alimentação e nutrição, o presente estudo avaliou o efeito de uma tecnologia educacional (TE) jogo de cartas sobre alimentação saudável (AS) O Enigma da Pirâmide (EP). Foram realizadas algumas alterações na estratégia lúdica de ensino-aprendizagem, autorizada por sua autora Maria Regina Toniazzo, e posterior validação (conteúdo e aparência) utilizando 22 juízes; e 12 escolares na validação semântica (teste piloto). Utilizou-se o (I-CVI) para verificar a congruência de opinião dos juízes, item a item; e o (S-CVI) para determinar à média aritmética da proporção dos itens que receberem avaliação de “não discordância” pelos juízes. Foi considerado aprovado na validação o item que obteve I-CVI ≥ a 0,80 e S-CVI ≥ a 0,90, sendo este o coeficiente de validade. Para selecionar os itens a ser revisados/modificados utilizou-se o teste binominal, através do valor p da proporção (rejeitando-se a H0 se o p≤0,8) - itens validados ao nível de significância ≤0,05. Dos 23 itens, nove foram selecionados para revisão/modificação, sendo (cinco linguagem e quatro adequação). Realizadas as modificações, foram todas aprovadas, e por todos os alunos participantes, tornando essa ferramenta educativa, disponível para uso nessa população. Foi elaborado e validado um instrumento para avaliação de conhecimentos do “Público Alvo” antes e após a intervenção com a (TE), utilizando-se a mesma metodologia. O instrumento foi validado com S-CVI=0,93 e I-CVI ≥0,80 nos doze itens avaliados, sendo a proporção média de “não discordância” entre os Juízes 0,93. O instrumento com as modificações sugeridas foi submetido ao “Público Alvo”, sendo aprovado na íntegra por todos os alunos. Intervenção com O (EP) foi realizada com 204 crianças com nove e dez anos do 4ª e 5ª ano, de três escolas da rede municipal do Recife. A avaliação pré-intervenção aconteceu imediatamente antes da intervenção, e o efeito do EP foi verificado logo após sua aplicação, evitando influências externas com a dispersão dos alunos. Utilizou-se a fórmula para calcular o Ganho Médio de Conhecimento sobre Alimentação Saudável Alcançado (GMCA) com a intervenção. Antes da intervenção apenas 16 alunos (8%) obtiveram nota acima de sete, aumentando para 160 (78,4%) após a intervenção. A proporção de alunos que obtiveram nota abaixo de cinco, passa de 49 (24%) para um aluno (0,5%) após a intervenção. Esse estudante, todavia, obteve um aumento de 100% em relação a sua nota inicial. Apenas quatro alunos mantiveram a mesma nota inicial, todos os demais aumentaram seu desempenho após o emprego da TA. O (GMCA) foi, no total da amostra, de 38,47%. Os alunos do 5º ano obtiveram maior (GMCA), por instituição, alcançaram maior desempenho: as crianças da 4ª série da 3ª Escola (45,00%) e as crianças da 5ª série da 2ª Escola (42,61%). Os resultados demonstraram a eficácia do jogo de cartas O (EP) e, a utilidade do instrumento para à avaliação de conhecimentos das crianças antes e após a intervenção. Estando, ambos disponíveis para serem utilizados durante as atividades de educação em saúde para promoção da alimentação saudável junto a crianças com idade entre nove e dez anos. |