Taxonomia da espongiofauna marinha da costa pernambucana
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39909 |
Resumo: | Esponjas são definidas como metazoários sésseis com um diferenciado sistema aquífero. Possuem um papel primordial na manutenção da biodiversidade bentônica marinha e na produção de produtos biotecnológicos. No Brasil, 590 espécies de poríferos já foram registradas. O Estado de Pernambuco é o segundo em números de registros de esponjas para a Região Nordeste, com 108 espécies de esponjas (148 incluindo o Arquipélago de Fernando de Noronha) sendo 27 endêmicas. Na década de 60, o estudo de esponjas na costa pernambucana aumentou por dois fatores: as expedições oceanográficas ao longo da costa nordestina, e a vinda do Dr. Jacques Laborel para Recife. Depois destes, apenas registros únicos de espécies foram realizados até o presente momento. O objetivo foi inventariar os poríferos ocorrentes no litoral de Pernambuco, descrevendo novos táxons desse filo para a Ciência. As espécies registradas para Pernambuco foram listadas e revisadas enquanto a sua validade biogeográfica e em relação a problemas de nomeclatura zoológica. Adicionalmente, foi analisado o material da costa pernambucana proveniente de expedições da década de 60, depositados na coleção de Oceanografia da UFPE. Foi analisado também espécimes de Pernambuco depositados na coleção de Porifera da UFPE. Para o estudo dos espécimes de esponjas foi utilizado o protocolo proposto por Hajdu et al. (2011). Alguns registros para o Estado de Pernambuco são problemáticos e necessitam ser revisados, como a Fasciospongia caliculata (Lendenfeld, 1889), considerada como taxon inquerendum, por seu holótipo ser desconhecido. Sete espécies são consideradas registros duvidosos para costa pernambucana, uma vez que foram descritas originalmente para localidades com afinidade biogeográfica incerta. Em relação aos espécimes estudados, foram identificados 448, sendo 325 em nível de espécie e 123 em nível de gênero. Com o presente estudo, foram descritas cinco espécies novas: Acanthella stanleei Nascimento, Cavalcanti & Pinheiro, 2019, Artemisina brasili Cavalcanti, Santos, Hajdu & Pinheiro, 2016, Auletta laboreli Cavalcanti, Recinos & Pinheiro, 2017, Clathria (Microciona) nisiae Cavalcanti, Santos & Pinheiro, 2018 e Eurypon verticillatum Cavalcanti, Santos & Pinheiro, 2018. Mais uma nova espécie foi encontrada Raspailia (Parasyringella) sp. nov. mas ainda não foi publicada. Adicionalmente, 32 novos registros de espécies foram efetuados para costa pernambucana. O presente estudo traz a descrição de 65 táxons coletados na costa pernambucana. |