Controle do corpo e educação: o SESI em São Paulo no período da redemocratização (1946-1955)
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Educacao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25663 |
Resumo: | Este estudo, desenvolvido no âmbito da História da Educação, buscou elaborar uma leitura/releitura do processo educacional do SESI, tendo primeiro a formação do operário e a relação desta formação com o corpo como eixo de discussão, e, em segundo lugar, categorias analítico-teórica elaboradas por Michel Foucault como aporte teórico do debate. Assim, partindo da problemática de como se deu o processo de manejo do corpo pelo SESI, especificamente de São Paulo, no contexto urbano-industrialista no período de 1946 a 1955, e quais as consequências e influências no saber-poder e constituição de “verdades”, submetemos metodologicamente o corpus levantado ao trato da Análise de Discurso francesa, tendo como matriz diretiva de trabalho a perspectiva de Eni Orlandi. Diante disso, através da investigação feita em jornais, revistas e relatórios institucionais, bem como da leitura do documento da Carta da Paz Social e de leis e decretos-leis relacionados ao tema, buscamos identificar os mecanismos de controle do corpo, examinando dispositivos que legitimaram falas no período investigado sobre ele feitas pelo SESI-SP, com suas possíveis continuidades na contemporaneidade. À guisa de conclusão, constatou-se uma eficaz estrutura de domínio do corpo operário, advinda da descorporização realizada como forma de disciplinar e regular o trabalhador às conveniências do empresariado industrialista da época. |