Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
MELO, Verônica Maria Pinho Pessôa |
Orientador(a): |
SARINHO, Emanuel Sávio Cavalcanti |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias da Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18519
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Resumo: |
Introdução: o uso crônico de glicocorticoides é considerado a principal causa de osteoporose secundária e iatrogênica. Existem poucos estudos associando fraturas ao uso de glicocorticoides na faixa etária pediátrica. Eles poderiam ajudar na criação de abordagens preventivas e terapêuticas. Objetivos: avaliar se o uso de glicocorticoides, nos 12 meses precedentes, associou-se à ocorrência de fraturas em crianças e adolescentes; identificar a frequência de asma e outras doenças; comparar o perfil demográfico, o tipo de trauma, o índice de massa corpórea, a prática de exercício físico, a ingesta de leite e o tabagismo passivo domiciliar nos grupos com e sem fratura; verificar a frequência de deficiência de vitamina D. Métodos: no período de abril a outubro de 2015, um estudo tipo caso controle foi conduzido em crianças e adolescentes vitimadas por trauma, com e sem fratura, a partir da análise dos dados coletados. Resultados: foram estudados 104 pacientes, 50 com fratura e 54 com trauma, mas sem fratura. Ao todo, 80,4% eram meninos e 40,4% estavam na faixa etária de 10 a 14 anos. O uso prévio de glicocorticoides ocorreu em 15,4% do total, sem diferença estatisticamente significante entre os dois grupos. Entre 39 pacientes com fratura e que dosaram a vitamina D, 47,2% tinham níveis séricos < 30ng/ml. A prática de exercício físico associou-se a um aumento em 2,2 vezes no risco para fratura. Conclusões: este estudo não mostrou associação entre o uso prévio de glicocorticoides e a ocorrência de fraturas em crianças e adolescentes. A faixa etária de 10 a 14 anos, o trauma grave e o exercício físico associaram-se com um maior risco para fraturas. Cerca de metade de uma amostra dos pacientes com fratura apresentou níveis insuficientes/deficientes de vitamina D, mesmo em região tropical. |