Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
MEDEIROS, Rogério de Souza |
Orientador(a): |
FONTES, Breno Augusto Souto Maior |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9768
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo analisar as tensões surgidas nas atuais relações de cooperação entre as ONGs (Organizações Não Governamentais) e o Estado no Brasil. Realizamos um estudo de caso com dez ONGs da Região Metropolitana do Recife, focalizando o tema da autonomia como elemento constitutivo tanto da identidade dessas instituições quanto do próprio conceito de sociedade civil. Vimos que a cooperação com o Estado só é percebida como um dilema real quando levamos em conta o cenário político e social em que surgiram e se consolidaram estas entidades no Brasil. Percebemos que o início de uma (re)construção da sociedade civil brasileira, com o aparecimento de novos atores no cenário político dos anos 70 e 80, se deu como resposta a um processo de modernização do país que implicou na constituição de uma institucionalidade moderna ao lado da permanência de práticas políticas particularistas. As ambiguidades presentes nesse cenário balizaram a análise que fizemos a respeito da realidade atual das ONGs, enquanto atores da sociedade civil brasileira. Neste sentido, vimos que as ONGs brasileiras rejeitam a inserção passiva numa relação de cooperação com o Estado, a partir da manutenção de uma postura crítica frente às práticas do Estado e da tentativa de contribuir para a redefinição das relações antres a população alvo de suas ações e o poder público |