Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
PIRES, Eduardo José Valença Cordeiro |
Orientador(a): |
MACIEL, Maria Amelia Vieira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7235
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Resumo: |
Atualmente, a Pseudomonas aeruginosa é o bacilo Gram-negativo mais reportado em casos de infecções hospitalares. Sua elevada resistência a antimicrobianos e desinfetantes químicos pode ser explicada, em parte, pela forma de crescimento em biofilmes. A variante mucóide da P. aeruginosa, comumente isolada de pacientes com fibrose cística, é capaz de produzir grandes quantidades de alginato, resultando em biofilmes extremamente complexos. O presente estudo objetivou realizar um levantamento da prevalência da P. aeruginosa, bem como seu perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC), assim como avaliar a ação do óxido nítrico sobre biofilmes de amostras mucóides da mesma bactéria oriundas de pacientes com fibrose cística do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), Recife-PE. Para a análise da prevalência, foi realizado um estudo retrospectivo baseado no livro de registros de secreções diversas do laboratório de bacteriologia do HC. Biofilmes de amostras mucóides e não-mucóides de pacientes com fibrose cística do IMIP foram analisados sobre microscopia eletrônica de varredura. As bactérias mais freqüentes, isoladas das secreções diversas, foram P. aeruginosa (26%) e S. aureus (25%). Quanto à origem, a P. aeruginosa parece ser um patógeno essencialmente respiratório, uma vez que 33% das amostras positivas para esta bactéria foram de secreções traqueais e 21% nasais. Os antimicrobianos mais eficazes contra a P. aeruginosa foram Amicacina, Imipenem, Meropenem e Aztreonam. Biofilmes de amostras mucóides da P. aeruginosa são muito mais complexos se comparados aos das amostras não-mucóides. No primeiro caso, as bactérias se agregam em estruturas que lembram teias de aranha que se fixam ao substrato formando grandes estruturas complexas no interior das microcolônias. Portanto, apesar da elevada prevalência no HC, a P. aeruginosa mostrou boa sensibilidade aos antimicrobianos testados naquele hospital. Ainda concluindo, biofilmes desta bactéria apresentam grande complexidade e necessitam de estudos mais aprofundados. Apesar de mais complexos, biofilmes mucóides da P. aeruginosa podem ser inibidos na presença de concentrações nanomolares do nitroprussiato de sódio |