Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
ALBUQUERQUE, Elisabete Maria de |
Orientador(a): |
ARAÚJO, Oriana Maria Duarte de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Design
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34595
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Resumo: |
Esta dissertação apresenta uma reflexão sobre a relação do design com práticas ativistas contemporâneas, especialmente nos períodos de 2011 a 2017. Partindo da representação imagética dos movimentos sociais, investiga elementos estéticos como forma de expressão política e contestatória. A partir de uma contextualização histórica, apresenta produções gráficas ativistas em escala global para, em seguida, lançar foco no Brasil. Assim, o design ativista surge como instrumento para mudar significados, criando novas identidades e símbolos que desorientam códigos dominantes e levantam infinitas possibilidades de resistência antissistêmica. A cidade aparece como agente integrante nos protestos e os momentos de tensão abrem questionamentos sobre a ocupação de espaços e de ideias. Nesse contexto, realiza-se um estudo de caso sobre o “Ocupe Estelita” em sua ocorrência na cidade do Recife, por meio de entrevistas e análise de sua produção gráfica, foram registrados momentos e ações coletivas que modificaram a forma de ver e entender a cidade. O design gráfico ativista transita por essas fissuras, evidenciando sua interdisciplinaridade e força nos ícones e imagens das manifestações, faz da arte urbana e da comunicação visual aliadas em espaços reais e virtuais. Aproveita a internet para amplificar sua voz, um terreno distópico que não está livre do controle sistêmico mas que pode subvertê-lo afirmando novos significados e valores. |