O ato narrativo audiovisual e a inclusão digital: concepções e perspectivas por jovens de periferia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: ANDRADE, Márcio Henrique Melo de
Orientador(a): PADILHA, Maria Auxiliadora Soares
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao Matematica e Tecnologica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18876
Resumo: Este trabalho apresenta uma pesquisa participante que analisa como a produção de narrativas audiovisuais pode contribuir para ampliar as concepções e perspectivas de inclusão digital (ID) de jovens de comunidades periféricas do Recife, considerando a dimensão comunicativa deste fenômeno. Para isso, foram usadas referências para atender a três campos temáticos – um, sobre as influências das tecnologias digitais na sociedade e os projetos de inclusão digital; outro, sobre a evolução do ato narrativo, as possibilidades narrativas no ciberespaço e a narratividade audiovisual; e, por fim, outro sobre as ações socioeducativas por meio dos vídeos digitais com jovens na periferia e suas relações com os conceitos de inclusão digital. Como metodologia, empregou-se o questionário semi-estruturado para delinear as concepções e perspectivas de ID destes jovens e seus hábitos de uso de internet e de comunicação. Posteriormente, foram realizadas oficinas de criação de vídeos digitais, em que se registrou o processo de criação destes jovens, sendo, ao final, aplicado outro questionário e realizadas duas entrevistas semiestruturadas – uma, individual; outra, coletiva –, a fim de identificar as mudanças que aconteceram nas concepções e perspectivas de inclusão digital dos sujeitos após o contato com este tipo de produção. Os resultados mostram que os jovens apresentaram mudanças nas concepções e perspectivas de ID a partir de sua participação na oficina de produção, compreendendo-a por vertentes comunicacionais e criativas ao invés de enfatizar mais aspectos técnicos ou de empregabilidade deste fenômeno.