Arte para nada : errâncias delignyanas na arte contemporânea
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Design |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40313 |
Resumo: | O presente estudo pretende investigar possíveis correspondências entre as práticas elaboradas e observadas por Fernand Deligny nas suas redes para crianças ditas autistas com práticas da arte e vida contemporânea, analisando se as observações que foram feitas por ele em torno do conceito de errância podem ajudar a esclarecer questões no contexto arte/vida. A pesquisa tem três etapas principais. Primeiro, realizamos uma sistematização do pensamento de Deligny, organizando um arranjo conceitual composto por sete elementos recorrentes nas suas ações e reflexões em torno da ideia de errância, que são: homem que somos, vontade, linguagem verbal, projeto pensado, linhas de errância, aracniano e rede. Com esse arranjo, em seguida, procuramos identificar nos campos da arte e da cultura em geral possíveis ocorrências de práticas e teorias que possuam elementos e procedimentos similares, em especial no contexto de processos que ocorrem nas fronteiras arte/vida, onde o artista norte-americano Allan Kaprow foi nossa principal referência. Formamos um panorama com essas ocorrências, que foram distribuídas em torno de quatro aspectos constituintes do contexto mais amplo onde ocorrem: componentes, prenúncios, teorias e materializações, destacando em cada um as proximidades com as proposições de Deligny. Na terceira etapa, fizemos um híbrido de estudo de caso e experimento, com o próprio autor deste trabalho analisando, produzindo e propondo experiências de errância nas fronteiras entre vida e arte, partindo do nosso arranjo final arte/Deligny/vida e com foco na produção no espaço doméstico e em conexão com a rotina diária. |